A bancada do agronegócio apresentou ao governo federal um conjunto de 20 propostas visando reduzir os preços dos alimentos no país. As sugestões estão divididas em medidas de curto, médio e longo prazos, abrangendo desde ajustes fiscais até investimentos em infraestrutura.

Principais propostas de curto prazo:

• Redução temporária de impostos: Suspensão do PIS/Cofins sobre insumos essenciais, como trigo e óleo vegetal, para diminuir os custos de produção e, consequentemente, os preços ao consumidor. 

• Ampliação do crédito rural: Facilitação do acesso ao crédito para produtores rurais, garantindo recursos necessários para o plantio e colheita, o que pode aumentar a oferta de alimentos e reduzir preços. ​

• Ajuste na política fiscal: Controle dos gastos públicos para evitar pressões inflacionárias que impactam diretamente o custo dos alimentos. ​

Propostas de médio e longo prazos:

• Investimentos em infraestrutura e logística: Melhoria das estradas, ferrovias e portos para otimizar o escoamento da produção agrícola, reduzindo custos de transporte e perdas, o que pode refletir em preços mais baixos para o consumidor. ​

• Incentivo à inovação tecnológica: Promoção de tecnologias agrícolas avançadas para aumentar a produtividade e a eficiência no campo. ​

• Reformas estruturais: Implementação de políticas que garantam previsibilidade e competitividade ao setor agropecuário, assegurando um ambiente favorável ao crescimento sustentável. ​

O presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Pedro Lupion (PP-PR), destacou que as ações emergenciais são necessárias, mas não substituem reformas estruturais que garantam previsibilidade e competitividade ao setor no longo prazo. 

O governo federal está analisando as propostas e deve anunciar, em breve, medidas para conter a inflação dos alimentos. ​

Essas iniciativas refletem a busca por soluções integradas entre o setor produtivo e o governo para enfrentar os desafios relacionados ao aumento dos preços dos alimentos no Brasil.