O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), protagonizou mais um episódio lamentável da política nacional ao atacar de forma agressiva os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, afirmando que iria “jogar bolsonaristas na vala”. A declaração, feita em tom inflamado, teve repercussão imediata e massiva nas redes sociais, gerando repúdio nacional e indignação por parte de parlamentares, juristas e cidadãos comuns.
A tentativa de intimidação não durou muito. Diante da avalanche de críticas, inclusive de veículos de imprensa que costumam ser simpáticos à esquerda, o governador voltou atrás de maneira desonrosa. Sem coragem para sustentar a própria fala, Jerônimo alegou que suas palavras haviam sido "tiradas de contexto", e logo em seguida emitiu um pedido de desculpas visivelmente preocupado com os desdobramentos legais e políticos do caso.
Parlamentares da direita reagiram de imediato, com pedidos de impeachment, denúncias na Justiça e cobranças públicas por responsabilização. Para muitos, a fala do governador ultrapassa todos os limites democráticos e incita a violência contra opositores políticos, o que configura uma grave ameaça ao Estado de Direito.
O recuo de Jerônimo Rodrigues foi interpretado como covardia política. O tom destemido, quase beligerante, foi rapidamente substituído por uma tentativa de apaziguamento que soou como medo das consequências. O governador "arregou", e sua suposta valentia contra bolsonaristas não resistiu à pressão da opinião pública e da reação institucional.
Mais uma vez, fica evidente o autoritarismo de certos setores da esquerda quando confrontados por vozes conservadoras. A liberdade de expressão e o debate democrático não podem ser atacados com ameaças. A Bahia, que já sofre com altos índices de violência, não pode ser governada por quem alimenta o ódio e tenta dividir a população com discursos de intolerância.
A sociedade precisa estar atenta. O autoritarismo disfarçado de discurso político precisa ser denunciado e combatido com firmeza. Nenhum líder pode se colocar acima da Constituição e da democracia.