Peça-chave nas investigações que apuram o envolvimento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PLe de pessoas próximas a ele em suposta tentativa de golpe de Estado e na falsificação de certificados de vacina, Mauro Cid retornou à prisão. Após o vazamento de áudios em que colocava em dúvida sua delação premiada, o tenente-coronel foi convocado ao Supremo Tribunal Federal (STF) para prestar esclarecimentos. Cid negou que tenha mentido na delação, mas saiu preso.
O Supremo, em nota, esclareceu que o ex-ajudante de ordens teve prisão preventiva decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, sob acusação de descumprimento das medidas cautelares e obstrução à Justiça. Nessa sexta-feira (22/3), Cid passou por audiência com um juiz instrutor, na presença de sua defesa e de um representante da Procuradoria-Geral da República (PGR).
A audiência ocorreu horas após a publicação de reportagem da revista Veja com áudios em que o tenente-coronel fazia acusações contra a Polícia Federal (PFe Moraes a um interlocutor não identificado. No material consta, por exemplo, uma fala em que ele indica ter sido coagido pela corporação durante os depoimentos.