O advogado de Jair Bolsonaro (PL), Fábio Wajngarten, quer explicar pessoalmente ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), por que o ex-presidente passou dois dias na embaixada da Hungria após ser alvo da Polícia Federal, em fevereiro.
A estada aconteceu quatro dias após Bolsonaro ter o passaporte retido pela Polícia Federal. Caso fosse alvo de um mandado de prisão à época, o ex-chefe do Executivo não poderia ser preso em uma embaixada, já que o local é considerado um espaço estrangeiro no país.
O prazo dado pelo ministro para que Bolsonaro explique a ida à embaixada termina nesta quarta-feira (27e a petição pode ser protocolada no sistema do STF, sem a necessidade de encontro presencial.
A defesa alega que Bolsonaro não tentou fugir. Afirma que o ex-presidente teria sido convidado pelo embaixador húngaro para tratar de assuntos entre os dois países.