O plenário da Câmara decidiu nesta quarta-feira (10manter a prisão preventiva do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), investigado pela suspeita de ter mandado matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes. O crime aconteceu em 14 de março de 2018, no centro do Rio de Janeiro, época em que Brazão também era vereador na cidade. O placar foi de 277 votos a favor da manutenção da prisão, 129 contra e 28 abstenções. Eram necessários 257 votos para manter o deputado preso.
Apesar do resultado, durante os debates, houve um movimento de contestação da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Logo no início da sessão, ainda durante os discursos parlamentares, o deputado Delegado Marcelo Freitas (União-MGdefendeu na tribuna que os deputados votassem pela libertação de Brazão.
“Nós compreendemos que a prisão do Deputado Chiquinho Brazão foi decretada por autoridade incompetente e não havia, como de fato não há, situação ‘flagrancial’ para mantermos o Deputado Chiquinho Brazão preso. Essa matéria é extremamente complexa, mas mesmo com a pressão popular, votarei com a minha consciência para que a Casa do povo seja respeitada, especialmente pelo Poder Judiciário, especialmente pelo Supremo Tribunal Federal”, afirmou.