Maduro tem responsabilizado as redes sociais pela instabilidade na Venezuela e, desde sua reeleição, lançou uma “cruzada” contra as plataformas digitais.
Após uma vitória questionada pela oposição e pela comunidade internacional, Nicolás Maduro iniciou uma campanha contra as redes sociais, que ele vê como instrumentos para gerar caos na Venezuela e tentar derrubar o chavismo.
A ofensiva contra as plataformas digitais começou após manifestações nas ruas da Venezuela, onde os protestos surgiram devido à falta de transparência nas eleições e dúvidas sobre a legitimidade da vitória de Maduro. Esses protestos já resultaram na morte de 25 pessoas.
Maduro direcionou suas críticas inicialmente ao TikTok e Instagram, acusando-os de “dividir os venezuelanos” e “promover o fascismo” na Venezuela, que, segundo a visão chavista, está enfrentando um “golpe de Estado ciberfascista”. Poucos dias depois, ele pediu aos seus apoiadores que desinstalassem o WhatsApp, alegando que o aplicativo de mensagens estava sendo usado para ameaçar o país.
Na última semana, Maduro intensificou a repressão, ordenando o bloqueio da rede social X (antigo Twitterpor 10 dias no país.