Em 2022, o número de microempreendedores individuais (MEIsno Brasil atingiu 14,6 milhões, marcando um crescimento de 11,4% em relação ao ano anterior, conforme dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGEnesta quarta-feira (21). No entanto, a participação dos MEIs no total de ocupados — que inclui os próprios MEIs, seus empregados e o pessoal geral do Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre— apresentou uma leve queda de 0,3%.
O IBGE aponta que essa redução pode ser parcialmente atribuída ao aumento do número total de ocupados no Cempre em 2022, após a inclusão de empresas optantes pelo Simples Nacional, entidades sem fins lucrativos e pessoas físicas (exceto empregados domésticosno eSocial.
Os MEIs são definidos como indivíduos que atuam como pequenos empresários ou empresárias de forma individual, com um faturamento anual de até R$ 81 mil e no máximo um estabelecimento.
Entre os MEIs que começaram em 2019, a taxa de sobrevivência após três anos é de 80%, o que equivale a 1,8 milhão de microempreendedores que continuaram ativos até 2022, de acordo com a pesquisa do IBGE.
Os empreendedores mais jovens enfrentam maiores desafios: apenas 75,6% dos MEIs com até 29 anos permanecem em atividade após três anos. Por outro lado, a taxa de sobrevivência entre microempreendedores homens é de 80,5%, enquanto para as mulheres é de 79,3%.