Americanos irão eleger senadores, deputados, governadores, prefeitos e centenas de cargos legislativos e executivos estaduais e locais, além de votar em plebiscitos sobre diversos temas em 41 Estados, que incluem questões relacionadas a drogas, casamento entre pessoas do mesmo sexo, interrupção da gravidez, entre outros.
As eleições americanas de 5 de novembro irão decidir muito mais do que a disputa entre a vice-presidente democrata Kamala Harris e o ex-presidente republicano Donald Trump.
Além do presidente dos Estados Unidos, serão escolhidos 34 dos 100 senadores, todos os 435 membros da Câmara dos Representantes (equivalente à Câmara dos Deputados no Brasil), 11 governadores estaduais, dezenas de prefeitos e centenas de cargos legislativos e executivos em Estados e municípios.
Também serão realizadas 147 consultas populares em 41 dos 50 Estados, nas quais os eleitores irão se pronunciar sobre assuntos variados, que vão desde o acesso ao aborto e a legalização da maconha até o salário mínimo e licença médica remunerada.
Assim como a corrida pela Casa Branca, as disputas no Senado e na Câmara dos Representantes chamam atenção, pois irão definir qual dos dois partidos controlará o Congresso.
Atualmente, os republicanos têm maioria na Câmara, enquanto os democratas dominam o Senado.
No entanto, os plebiscitos também são considerados relevantes. Embora não sejam realizados em nível nacional e tratem de medidas estaduais e locais, eles podem influenciar futuras políticas públicas com repercussão no restante do país.