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Trump Anuncia Decreto para Combater "Preconceito Anticristão" nos Estados Unidos

Publicada em: 06/02/2025 23:52 - Notícias

Em uma declaração polêmica durante o Café da Manhã Nacional de Oração (National Prayer Breakfastrealizado no Capitólio, em Washington, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que assinará um decreto com o objetivo de combater o “preconceito anticristão” no país. Trump afirmou que a medida será implementada por meio de uma força-tarefa liderada pela chefe do Departamento de Justiça, Pam Bondi, e terá como missão defender os direitos dos cristãos e combater a discriminação religiosa.

Durante seu discurso, Trump enfatizou que a força-tarefa trabalhará para “determinadamente deter todas as formas de discriminação e perseguição anticristã dentro do governo federal”, incluindo nas agências do Departamento de Justiça, IRS (Serviço de Impostos Internos), FBI e outras entidades governamentais. O presidente não poupou críticas, mencionando que o Departamento de Justiça, em particular, teria sido “absolutamente terrível” em relação a essa questão.

O anúncio vem em um momento de crescente polarização religiosa nos Estados Unidos, com debates intensos sobre a liberdade religiosa e o papel da fé na política e nas políticas públicas. A proposta de Trump, que visa atacar o que ele considera como um preconceito crescente contra cristãos em algumas esferas do governo, gerou reações divididas. Seus aliados acreditam que o decreto ajudará a proteger os direitos dos cristãos em um país que vive um crescente ambiente de diversidade religiosa e secularismo. Por outro lado, críticos apontam que a medida pode aumentar as tensões religiosas e abrir espaço para a exclusão de outras minorias religiosas e não religiosas.

Este movimento também reflete a ênfase de Trump em se alinhar com a base evangélica que o apoia, um grupo significativo de eleitores republicanos, e faz parte de suas promessas de campanha para garantir que os cristãos possam praticar sua fé sem a percepção de que estão sendo alvo de discriminação. A iniciativa é vista por muitos como uma tentativa de reafirmar seu compromisso com a liberdade religiosa, algo que tem sido um tema central em sua presidência.

Enquanto o decreto ainda precisa ser formalmente assinado, a proposta está gerando debates sobre os limites da liberdade religiosa e o papel do governo em regular a discriminação, além de ressaltar a relação complexa entre religião e política nos Estados Unidos. A expectativa é que a medida seja um dos temas centrais na agenda de Trump, especialmente em um período de aproximação das eleições presidenciais.

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