O ex-presidente Jair Bolsonaro classificou como tortura a delação premiada realizada por seu ex-ajudante de ordens, tenente-coronel Mauro Cid. Em declarações recentes, Bolsonaro comparou a situação às ocorridas durante a Operação Lava Jato, onde processos foram anulados devido a práticas semelhantes. Além disso, ele compartilhou críticas nas redes sociais, questionando a participação do ministro Alexandre de Moraes na condução do acordo de delação de Cid.

A delação de Mauro Cid foi um dos pilares para a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGRcontra Bolsonaro e outras 33 pessoas, acusando-os de tentativa de golpe de Estado e formação de organização criminosa. No depoimento, Cid afirmou ter testemunhado Bolsonaro editando uma "minuta do golpe", documento que buscava anular o resultado das eleições de 2022.

Em troca das informações fornecidas, Cid solicitou uma pena máxima de dois anos, proteção para sua família e indenização por danos morais. Esses benefícios estão condicionados ao cumprimento integral do acordo de delação.

A denúncia da PGR agora aguarda a decisão do Supremo Tribunal Federal (STFsobre a abertura de processo contra os envolvidos.