A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisapublicou uma resolução proibindo, em todo o território nacional, o uso de lâmpadas de emissão de radiação ultravioleta para fins de bronzeamento artificial com finalidade estética. A decisão foi anunciada nesta quarta-feira (3e reforça a posição do órgão contra práticas que envolvam exposição artificial à radiação UV.
Motivo da proibição
Segundo a Anvisa, estudos científicos comprovam que a exposição à radiação ultravioleta artificial aumenta consideravelmente o risco de câncer de pele, além de acelerar o envelhecimento precoce e causar danos oculares. A decisão está embasada em pareceres de entidades como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Agência Internacional para Pesquisa sobre o Câncer (IARC).
Essas instituições classificam a radiação UV artificial como carcinogênica para humanos, especialmente em exposições frequentes ou em pessoas com pele sensível.
O que muda com a nova regra
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Fica proibida a fabricação, importação, comercialização e uso desses dispositivos para bronzeamento estético.
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Clínicas de estética, academias e salões que utilizam esse tipo de equipamento devem interromper imediatamente o uso e descartar os aparelhos de maneira adequada.
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A fiscalização será intensificada, e o descumprimento pode resultar em penalidades, como multas e interdições.
A Anvisa reforça que não há níveis seguros de exposição à radiação UV artificial com fins cosméticos e recomenda métodos alternativos para obtenção do bronzeado, como autobronzeadores tópicos, que não envolvem riscos semelhantes.