O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, criticou, nesta segunda-feira (4/3), durante a aula inaugural da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), a postura das Forças Armadas no mandato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PLe avaliou como “papelão” a atuação dos militares na verificação da segurança das urnas, em 2022.
Barroso evitou citar nomes, mas relembrou a participação das Forças na Comissão de Transparência das Eleições, cujo objetivo é ampliar a transparência e segurança das eleições. Porém, após o pleito, o Ministério da Defesa, que chefia os militares, divulgou um relatório em que afirma não excluir “a possibilidade da existência de fraude ou inconsistência nas urnas eletrônicas”.
“Foram manipulados e arremessados na política por más lideranças. Fizeram um papelão no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), convidados para ajudar na segurança, para dar transparência, foram induzidos por uma má liderança a ficarem levantando suspeitas falsas”, disse o ministro.