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Dólar recua ainda mais, abaixo de R$ 5,60 com alívio global; Ibovespa sobe

Publicada em: 08/08/2024 17:03 - Notícias

Novos dados sobre o mercado de trabalho dos EUA aliviam temores de recessão na maior economia do mundo. 

 

Os principais indicadores financeiros brasileiros mantêm o otimismo da véspera nesta quinta-feira (8), com uma sensação de alívio global após os números de pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos saírem melhores do que o esperado. Esse resultado contrasta com a semana passada, quando os pedidos acima do previsto haviam gerado preocupações sobre uma possível recessão, causando perdas no mercado global.

No cenário doméstico, investidores estão avaliando os balanços trimestrais divulgados recentemente, incluindo os de Casas Bahia, Eletrobras e Banco do Brasil, e aguardam novos relatórios que serão divulgados após o fechamento do pregão, com destaque para Petrobras, Sabesp e Magazine Luiza.

Por volta das 15h45, o Ibovespa apresentava uma alta de cerca de 0,9%, ultrapassando os 128,6 mil pontos, seguindo sua terceira alta consecutiva.

Esse movimento acompanha o clima positivo nas bolsas globais, com ações na Europa apresentando leve alta e Wall Street mantendo seus ganhos. O ambiente de maior apetite ao risco beneficia o câmbio doméstico, com o dólar caindo mais de 1,2% em relação ao real, sendo negociado a R$ 5,56 na venda.

 

Na véspera, a moeda americana fechou com uma desvalorização de 0,62%, a R$ 5,623. 

 

Nesta manhã, o Departamento de Trabalho dos EUA reportou que os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram para 233.000 na semana encerrada em 3 de agosto, em comparação com 250.000 pedidos revisados para cima na semana anterior, resultado abaixo do esperado pelos analistas.

Esse dado ajudou a reduzir as preocupações sobre uma desaceleração econômica acentuada nos EUA, que haviam sido intensificadas por dados de emprego mais fracos da semana passada, gerando aversão ao risco durante a semana.

Dados mais positivos no início da semana e declarações conciliatórias de autoridades dos bancos centrais já haviam impulsionado a recuperação na busca por ativos de risco, incluindo moedas de mercados emergentes e ações.

 

“Os pedidos de auxílio-desemprego mais baixos aliviam um pouco a percepção de deterioração do mercado de trabalho, e isso refletiu nas bolsas… Mas aqui não teve grande impacto”, comentou Fernando Bergallo, diretor de operações da FB Capital.

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