Em uma sessão marcada por intensas discussões, a Câmara Municipal de São Paulo aprovou, em segundo turno, o maior orçamento da história da cidade, que totaliza R$ 125,7 bilhões para o ano de 2025. O valor representa um aumento de 11% em relação aos R$ 111,8 bilhões do orçamento de 2024.
Sob a relatoria do vereador Sidney Cruz (MDB), o orçamento aprovado estabelece as principais áreas de destinação de recursos. A Secretaria de Educação será a mais beneficiada, com cerca de R$ 22,9 bilhões, seguida pela Secretaria da Saúde, que receberá R$ 21,6 bilhões, e pela Secretaria de Mobilidade e Trânsito, com um orçamento de R$ 11,1 bilhões.
No cenário nacional, o orçamento de São Paulo para 2025 só fica atrás dos estados de São Paulo (R$ 372,5 bilhõese Minas Gerais (R$ 128,9 bilhões), enquanto o Rio de Janeiro projeta receitas de R$ 107,5 bilhões para o mesmo período.
A votação do orçamento também marcou o fim do mandato de Milton Leite (DEM), presidente da Câmara Municipal de São Paulo, que comandou a Casa nos últimos seis anos, após 28 anos de atuação como vereador.
Mudanças no Programa de Silêncio Urbano
Além da aprovação do orçamento, a Câmara Municipal de São Paulo também aprovou mudanças no Programa de Silêncio Urbano (PSIU). A nova legislação permite a realização de eventos e shows de grande porte em locais como estádios, sem a exigência de redução de ruídos. Com a alteração, apresentações artísticas em espaços abertos poderão ocorrer sem restrições quanto ao limite de barulho.