Entrevistador: Padre Kelmon, é uma honra tê-lo conosco. Para começarmos, o senhor poderia nos explicar o que é o Foro do Brasil e por que ele foi criado?
Padre Kelmon: A honra é minha. O Foro do Brasil nasce da necessidade de unirmos forças em torno de um ideal comum: reconstruir nossa pátria sob os valores conservadores, cristãos e patrióticos. Ele foi criado para ser um espaço de diálogo, articulação e estratégia entre os verdadeiros defensores do Brasil, aqueles que acreditam na família, na liberdade e na soberania nacional. Diferente de outros fóruns políticos que se afastam do povo, o Foro do Brasil é do povo e para o povo.
Entrevistador: E qual é o objetivo central do Foro?
Padre Kelmon: A missão do Foro do Brasil é muito clara: unir a direita conservadora brasileira. É combater a fragmentação que tanto enfraquece nossos ideais. Chega de disputas internas por vaidade, de egos inflados e de parlamentares que enxergam apenas o próprio umbigo. O Foro existe para reunir lideranças sérias, comprometidas com o coletivo, com a Bahia e com o Brasil. Nosso objetivo é construir pontes, e não muros, dentro da própria direita.
Entrevistador: O Foro do Brasil já está presente em diversos estados, certo?
Padre Kelmon: Sim, com a graça de Deus e o apoio dos patriotas, o Foro do Brasil já está atuando em 17 estados do país. É um avanço significativo, porque mostra que há uma sede por organização e por unidade no campo conservador. Aqui na Bahia, por exemplo, o Foro está dando um importante passo ao apoiar nomes como João Roma, um homem que tem história, princípios e um compromisso real com a direita e com o povo baiano.
Entrevistador: Recentemente, uma matéria da Brado Rádio tentou desgastar a imagem de João Roma, ao mesmo tempo que levantava o nome de outro político, o Capitão Alden. O que o senhor pensa sobre isso?
Padre Kelmon: Isso é um desserviço à direita. Quando uma rádio que se diz conservadora passa a atacar líderes como João Roma, e ao mesmo tempo tenta inflar artificialmente outros nomes, está, na verdade, servindo aos interesses da esquerda — ainda que de forma inconsciente. A Brado Rádio tem se mostrado incoerente, inclusive fazendo críticas constantes ao presidente Bolsonaro, algo que nenhum conservador coerente faria. Essa postura de fomentar divisão dentro do nosso campo político só enfraquece o movimento patriótico.
Entrevistador: O senhor aconselha que o público continue acompanhando essa rádio?
Padre Kelmon: De maneira alguma. Os conservadores não devem dar audiência a quem trai nossos princípios. É preciso discernimento. Se queremos um Brasil e uma Bahia melhores, precisamos seguir quem realmente luta por esses ideais, e não quem só gera ruído, confusão e discórdia. Não sigam a Brado Rádio nas redes sociais, não compartilhem seus conteúdos. O que eles fazem é tentar dividir o nosso campo e isso precisa ser combatido com firmeza.
Entrevistador: E qual é sua visão sobre o futuro da direita no Brasil?
Padre Kelmon: Eu acredito profundamente na força da união da direita. O trabalho feito pelos presidentes estaduais do Foro do Brasil é essencial nessa caminhada. São lideranças comprometidas com o bem comum, que estão trabalhando incansavelmente para unir o nosso povo. Chega de brigas internas. O tempo agora é de união, estratégia e coragem. Só assim venceremos a batalha cultural e política que nos foi imposta. E, com fé em Deus, construiremos uma Bahia e um Brasil verdadeiramente livres, justos e cristãos.
Entrevistador: Muito obrigado, Padre Kelmon, por suas palavras e por sua luta.
Padre Kelmon: Que Deus abençoe o Brasil, a Bahia e todos os patriotas que não se deixam enganar por falsas narrativas.