“O Executivo não tem interesse em aprovar a anistia, mesmo sabendo de pessoas humildes que estão sendo condenadas com uma pena muito alta. E ele (Lulase apega a isso como se, agindo dessa maneira, ele evitou que o Brasil se transformasse em um regime de exceção. Eu entendo exatamente o contrário”, disse o ex-presidente.
Segundo Bolsonaro, a sugestão do projeto de anistia durante seu discurso foi uma tentativa de “apaziguamento” e que o apoio do Executivo seria “muito bem-vindo”. No entanto, ele diz achar “muito difícil” que haja esse suporte vindo do governo.
“Isso (a anistiatem que vir mais do lado de lá. Eu sei que o parlamento é um ente que decide essa questão. Mas, partindo do Executivo, seria muito bem-vindo. Acho difícil”, afirmou em entrevista nesta 3ª feira (26.fevà Revista Oeste.
“A gente entende, também, que a CPI [do 8 de Janeiro] não apurou absolutamente nada, a não ser cumprir uma determinação do governo. E temos esse problema pela frente, que acho que está mais do que debatido, da forma como as questões de liberdade de expressão estão sendo conduzidas no Brasil”, afirmou Bolsonaro.