Na segunda-feira (5), uma carta foi divulgada na qual 30 ex-líderes de países de língua espanhola solicitaram ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PTuma posição sobre a crise política na Venezuela, que se intensificou após a recente vitória de Nicolás Maduro nas eleições.
O documento foi assinado por políticos que fazem parte do fórum não governamental Iniciativa Democrática da Espanha e das Américas (IDEA).
Ex-presidentes e ex-primeiros-ministros de nações como Argentina, Colômbia e Espanha estão pedindo a Lula que reafirme seu compromisso com a democracia e a liberdade, e que assegure a prevalência desses valores no país vizinho.
Veja a lista de nomes que assinam a carta:
- Mario Abdo, Paraguai;
- Óscar Arias S., Costa Rica;
- José María Aznar, Espanha;
- Nicolás Ardito Barletta, Panamá;
- Felipe Calderón, México;
- Rafael Ángel Calderón, Costa Rica;
- Laura Chinchilla, Costa Rica;
- Alfredo Cristiani, El Salvador;
- Iván Duque M., Colômbia;
- José María Figueres, Costa Rica;
- Vicente Fox, México;
- Federico Franco, Paraguai;
- Eduardo Frei Ruiz-Tagle, Chile;
- Osvaldo Hurtado, Equador;
- Luis Alberto Lacalle H., Uruguai;
- Guillermo Lasso, Equador;
- Mauricio Macri, Argentina;
- Jamil Mahuad, Equador;
- Hipólito Mejía, República Dominicana;
- Carlos Mesa G., Bolívia;
- Lenin Moreno, Equador;
- Mireya Moscoso, Panamá;
- Andrés Pastrana, Colômbia;
- Ernesto Pérez Balladares, Panamá;
- Jorge Tuto Quiroga, Bolívia;
- Mariano Rajoy, Espanha;
- Miguel Ángel Rodríguez, Costa Rica;
- Luis Guillermo Solís R., Costa Rica;
- Álvaro Uribe V., Colômbia;
- Juan Carlos Wasmosy, Paraguai
Ex-líderes afirmam que a oposição venceu as eleições
Figuras como José María Aznar (Espanha), Mauricio Macri (Argentina), Andrés Pastrana (Colômbiae Óscar Arias (Costa Ricacriticam o que consideram uma "clara usurpação da soberania popular" e um "desrespeito pelos resultados eleitorais" por parte do governo venezuelano.
Os ex-presidentes descrevem a situação na Venezuela como um "escândalo" e alegam que os relatórios eleitorais indicam a vitória do candidato opositor, Edmundo González Urrutia, que se declarou presidente eleito do país na segunda-feira.